Quando se fala em favela, logo vem a imagem de bandido;mas há trabalhadores que estão preocupados com o futuro e cultura, informações técnicas; cursos em algumas favelas já é comum. Diadema é um exemplo de cidade onde, juntamente com a urbanização, predomina a violência e dentro das favelas, esta, vem tomando grandes proporções.
A raiz do problema está focalizada no desemprego e falta de educação, sendo o tráfico, uma consequência, ali há falta de segurança e crimes corriqueiras.
Tudo isso é causa da falta de perspectiva futura e o controle cada vez maior da produção agrícola nas mãos das agroindústrias, o que ocasionou o grande fluxo de pessoas às grandes cidades à procura de novas oportunidades. A falta de medidas dos governos para acolher essas pessoas não lhes deixa outra alternativa senão viver em favelas, ocorrendo em ritmo mais acelerado, esse fluxo gera o empobrecimento das cidades, fazendo aumentar a criminalidade.
Outro problema enfrentado pelos favelados é a falta de trabalho; devido a industrialização, o trabalho braçal foi substituído pelas maquinas ou robôs e a população ficou desfavorecida.
Tanto em países subdesenvolvidos, quanto em desenvolvidos, as favelas são precárias em saneamento básico, segurança e os cidadãos convivem diariamente com a violência, o tráfico de drogas e principalmente, o contínuo aumento populacional das mesmas. Na África, a taxa de crescimento anual supera os 4,5% e nas favelas em geral esse aumento é de 2,2%.
Nos países pobres, as favelas tem 40% de crianças desnutridas, o mesmo percentual registrado no campo. as taxas de mortalidade infantil são similares e na prevalência de HIV - aids e diarréias são piores na área urbana.
Condiçao de vida é outro fator problematico nas favelas, tais como graves problemas de moradia, condições sanitárias, como já detalhamos acima, e elevado índice de desemprego.
Um programa da ONU para assentamentos humanos faz um alerta sobre o aumento desenfreado de favelas e periferias no mundo. ( favela = mais problemática / periferia= mais organizada). Cálculos por essa entidade , informam que o número de pessoas vivendo em condições deploráveis no mundo poderá aumentar nos próximos 30 anos, chegando a formar uma "família", do qual o Brasil faz parte de 2 bilhões de favelados. A situação pode colocar em perigo a estabilidade no globo.
Mas há diferenças entre as favelas nos países subdesenvolvidos e nos desenvolvidos. Podemos citar um exemplo claro desse desproporção.
Rio de Janeiro e Paris tem histórias urbanas diferentes além do tamanho e da forma ser diferente. No Rio é mais complicado, porque tem morros que formam uma estrutura mais complexa, onde a periferia se localiza no centro. Em Paris, por sua vez, o núcleo e a periferia se organizaram de forma circular. Então, a periferia tem sentido geográfico e social. Todo e qualquer lugar que tem menos acesso ao centro da cidade tem mais problemas.
Ema alguns casos, os governos melhoram as condições de vida nas favelas ao fornecer água, esgoto, eletricidade ou ainda, ajuda técnica na construção de casas.
O estado precisa resgatar sua soberania urbana sobre os territórios populares, implementar uma agenda social ampla, e qualificada na área de habitação, saneamento, saúde e cultura que posa elevar o padrão de vida dessas comunidades aos níveis médio na sociedade.
Os investimentos do governo não podem ser vistos como uma compensação às dores e perdas humanas vividas nas comunidades, e sim como direitos sociais que nunca foram contemplados.
Enfim, as iniciativas para tornar a vida nas favelas melhor, não depende somente dos governos, mas sim, são superadas a partir do momento em que tentam e lutam por uma vida melhor. A música é um meio de conscientizar a vida das pessoas faveladas, dos problemas que enfrentam e como superá-lo.
Alunas: Beatriz Trevisol, Daniela Pocera, Shírley da Silva
Série: 3ª série B Ensino Médio.
Escola de Educação Básica Heriberto Hülse
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