Periferias nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos
A população urbana na Ámerica Latina, na Ásia e na África no final do século XX crescia três vezes mais rápido que na Europa, nos EUA e no Japão. No século XXI, um bilhão de pessoas irão morar em favelas ou cortiços, sem acesso a esgoto ou água encanada. O ritmo mais acelerado de crescimento urbano é o da África. Se a população africana ainda é minoria, calcula-se que em 2025 terá ultrapassado a proporção de todos os outros continentes. A intensa urbanização nos países pobres tem um preço: os contrastes sociais no espaço urbano estão cada vez maiores.
A globalização da produção acelera a exclusão social nas megacidades dos países pobres. A abertura de mercados dos países de renda mais baixa possibilitou a importação de bens diminuindo ainda mais a oferta de empregos. Isso agravou a falta de condições mínimas de sobrevivência digna e ampliou a parcela da população urbana que sofre com essa situação. A inserção dos habitantes das megacidades dos países pobres na economia mundial é desigual. Há os poucos que estão inseridos no circuito mundial da alta tecnologia e do capital, beneficiando-se de novas formas de consumo e circulação de informação, usufruem dos serviços de bancos do comércio, da indústria de exportação e das comunicações por meio de circuitos remotos e eletrônicos.
A maior parte da população urbana de países pobres ainda trabalha em setores tradicionais ou na economia informal. É a população das filas, do comércio, dos camelos e do transporte clandestino dos perueiros, o qual sofre as dificuldades, as carências, a falta de recursos nas emergências médicas e a falta de vagas nas escolas públicas.
As grandes cidades concentram a riqueza e a pobreza, a justiça e o crime, a doença e a saúde. Para uma parcela crescente das pessoas a vida nos grandes centros urbanos é sinônimo de desemprego, violência, moradias precárias, congestionamento e poluição.
Em algumas favelas de países subdesenvolvidos, como é o caso de favelas da Colômbia, existe grande concentração de drogas. Lá, o narcotráfico envolve até os policiais que, apesar de saberem do tráfico, não fazem nada.
Em países desenvolvidos, as favelas não são tão enfatizadas pela mídia e assim o restante do mundo fica com uma falsa idéia desses países.
A cidade de Madrid, na Espanha, tem uma população de quase 6 milhões de habitantes e mais de 6 mil vivem em favelas. Nas pesquisas, eles dizem que a população dessas favelas é de maioria ciganos e imigrantes, mas na verdade a Espanha não quer aceitar que tem muito espanhol falido, e que tem que viver nessas condições.
A cidade de Lisboa, bem como a maioria das grandes metrópoles européias, é muito bem falada em anúncios e pacotes de viagens. Mas o que não aparece e que todo mundo vê quando vai para lá é a sujeira das ruas. A cidade é cheia de toquinhos de cigarro no chão e suas ruas também tem mendigos, e mais de 2 milhões de desempregados vivem lá. Estatísticas mostram que cerca de 19 da população portuguesa vive em zona de risco.
Nos países desenvolvidos, bem como nos subdesenvolvidos, existem milhões de pessoas vivendo em situações precárias. Apesar da periferia dos países subdesenvolvidos ser muito enfatizada pela falta de condições básicas de sobrevivência e a precaridade das favelas, nos países desenvolvidos as favelas existem e, apesar de terem um pouco mais de recursos para oferecer a população, muitos vivem na zona de risco.
Alunos: Jaime Batista, Alan Bernardi, Fernando Nora.
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